quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Bueiro Sound: Z Àfrica Brasil


lets..

Direita e sua mídia são contra o SUS




Por

Messias Pontes *

O Sistema Único de Saúde – SUS - universalizou a saúde no Brasil, atingindo 190 milhões de brasileiros, enquanto a saúde privada cobre apenas 25% da população e é muito cara e já não presta o mesmo serviço de dez anos atrás. Apesar das deficiências, o SUS é o maior e melhor sistema de saúde do mundo, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Quando ministro da Saúde do desgoverno neoliberal tucano-pefelista do Coisa Ruim (FHC), o médico cardiologista Adib Jatene propôs a criação de um tributo exclusivo para a saúde no País. Surgiu então o IPMF com alíquota de 0,25% sobre toda movimentação financeira, sendo substituída pela CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira que o Coisa Ruim aumentou para 0,38%, destinando parte para outras rubricas. Por não aceitar que parte substancial da receita da CPMF fosse destinada à Previdência Social e ao pagamento de juros da dívida, Adib Jatene deixou o Ministério da Saúde e denunciou a falta de compromisso para com a saúde pública.

Sob a presidente Luiz Inácio Lula da Silva os recursos da CPMF continuaram sendo desviados totalmente da saúde, e somente com a iminência de não ser prorrogada é que Lula propôs que 100% da CPMF fossem destinados à saúde pública e deixasse de ser incidida sob qualquer valor para incidir sobre valores superiores a R$ 3.691,00, portanto superior ao teto da Seguridade Social, atingindo tão-somente 5% da população economicamente ativa.

Como o demotucanato e afins (PPS) e sua velha mídia conservadora, venal e golpista faziam – e continuam a fazer com a presidenta Dilma Rousseff – oposição não ao presidente Lula mas ao povo, a CPMF não foi prorrogada, deixando o País de arrecadar a preço de hoje R$ 56 bilhões, cabendo ao estado do Ceará R$ 1,5 bilhão por ano, recursos suficientes para cobrir o custeio com a saúde pública.

Não é preciso dizer que se fosse um neoliberal tucano o presidente da República, com certeza o demotucanato teria votado a favor da sua prorrogação. Os então prefeitos e governadores tucanos queriam a prorrogação do tributo, porém os parlamentares do PSDB, do Demo, do PPS e da banda podre do PMDB, tendo no comando da tropa de choque os senadores tucanos Tasso Jereissati e Arthur Virgílio Neto, comprometidos somente com as elites econômicas das quais fazem parte, e com os maiores sonegadores deste País, conseguiram impedir a prorrogação da contribuição exclusiva para a saúde pública. Nas eleições do ano passado os cearenses e amazonenses mandaram os dois para casa cuidar dos netos.

Hoje, dente 193 países, o Brasil ocupa a vergonhosa 72ª posição no ranking da OMS em investimento em saúde pública, ficando atrás da Argentina, do Uruguai e do Chile, mesmo tendo o Brasil a economia mais pujante da América do Sul.

A CPMF precisa retornar para garantir que os 190 milhões de brasileiros tenham acesso à saúde pública de qualidade e, principalmente, para evitar a sonegação, já que ela é o principal instrumento de combate à sonegação e à lavagem de dinheiro, notadamente dos narcotraficantes, dos bicheiros e de outras atividades ilícitas. No Brasil, de cada real pago de imposto, três reais são sonegados. Para se ter uma ideia dessa aberração, dos 100 maiores contribuintes da CPMF, 60 não declaravam imposto de renda.

Após a derrubada da CPMF, o ex-ministro Adib Jatene encontrou-se com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, na entrada de um shopping center da capital paulista e foi ríspido com ele: “Vocês são contra a CPMF porque com ela vocês não podem sonegar. Por que você não são contra a COFINS que tem uma alíquota dez vezes maior? Vocês não são contra a COFINS porque esta vocês sonegam”, enfatizou Jatene.

Os grandes sonegadores, os colonistas e demais jornalistas amestrados repetem à exaustão que “a sociedade não aceita aumentar a carga tributária”. Por acaso essa gente tem procuração de 95% da população brasileira para falar em seu nome? São, na realidade, mentirosos, enganadores e hipócritas que usam a velha mídia para iludir e manipular os próprios usuários do SUS com a falsa afirmativa de que todos perdem com a CPMF.

A grande verdade é que nenhum produto ou serviço diminuiu um centavo sequer com o fim da CPMF. Chega de hipocrisia! Abaixo a sonegação!


Distribuição de renda é a arma do Brasil contra crise, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou que a política de distribuição de renda praticada pelo governo brasileiro, desde Lula, faz com que o país hoje “não seja presa fácil da crise internacional” e cria a “força para enfrentar essa crise”.

A observação foi feita nesta quarta-feira, 28, em Manaus, quando a presidente comentou o fato de o país ter alcançado a menor taxa de desemprego para o mês de agosto desde 2002, segundo dados divulgados pelo IBGE. Ela fez hoje o lançamento do programa Brasil Sem Miséria para o Norte, que articula ações específicas para os sete Estados da região.

Cabeça erguida

“Só na Europa 44 milhões de pessoas estão desempregadas. E nos EUA, (...) se você contar as pessoas completamente sem emprego, você chega a 14 milhões. O Brasil vive um momento diferente disso. Nós estamos em um momento em que a nossa taxa de desemprego atingiu o menor nível. Foram várias iniciativas que levaram as pessoas a saírem de uma situação de miséria e pobreza”, afirmou, em referência a programas como o Bolsa Família.

A presidente ressaltou que a crise econômica dominou os debates da 66ª Assembleia Geral da ONU, realizada na última semana, e defendeu que as políticas adotadas pelo governo permitem que o Brasil fique com “a cabeça erguida e encare todos os países do mundo”.

Valorização do trabalho

“Nós somos um dos países que fazem uma das políticas de distribuição de renda mais efetivas no mundo. Não só entre os países emergentes, como China, Rússia e Índia, mas também quando você vê a situação de concentração de renda em países ricos”, declarou.
“É isso que faz com que este país, que quando cresce, quando investe, quando consome, quando faz política social, não seja presa fácil da crise internacional. Nós temos força para enfrentar essa crise”, defendeu Dilma, lembrando que ao retirar 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema (meta do Brasil sem Miséria), o mercado consumidor interno será fortalecido.

A melhor distribuição da renda, promovida através da valorização do salário mínimo, programas como o Bolsa Família e a própria luta das categorias por aumentos de salários e outras reivindicações, fortaleceu o mercado interno brasileiro, sustentando a demanda doméstica. Isto impediu a contração do consumo e o elevado nível de desemprego que se verificam nos EUA e na Europa e que constituem, agora, os maiores obstáculos à superação da crise. A vida dá razão às centrais sindicais que lutam por um novo projeto nacional de desenvolvimento fundado na valorização do trabalho.

Ao contrário do que ocorreu no Brasil, os governos estadunidenses e europeus destinaram trilhões de dólares aos bancos e deixaram os trabalhadores ao deus-dará. O resultado dispensa maiores comentários.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Governo de São Paulo diminui aulas de português e matemática


O governo de São Paulo finalizou projeto de mudança no ensino médio, a ser implantado já em 2012. Português e matemática perdem espaço para outras matérias como espanhol, física e sociologia.
De acordo com o texto, outra alteração é que estudantes do terceiro ano escolherão currículo com uma das três ênfases: linguagem; matemática e ciências da natureza; ou ciências humanas. Hoje, o currículo é praticamente o mesmo para todos.
A possibilidade de escolha valerá aos alunos que concluírem o ensino médio em 2014. Em outubro, a Secretaria da Educação definirá se o projeto será alterado. A secretaria não se pronunciou sobre o tema.
Apesar da redução das aulas de português e matemática, todos os estudantes terão carga maior de física, química, filosofia e sociologia, que hoje chegam a ter apenas uma aula semanal.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Polícia de Nova York detém 80 pessoas em protestos contra a crise

Policiais carregam participante de marcha organizada pela Occupy Wall Street, em Nova York. Foto: Tina Fineberg/AP

A Polícia de Nova York prendeu 80 pessoas que protestavam com o movimento chamado "Occupy Wall Street", neste sábado (24). A manifestação contra a crise econômica não é única ação no país. Há pouco mais de uma semana acontece um acampamento no sul de Manhattan contra o sistema financeiro americano, a corrupção e a "avareza" das companhias dos EUA..
As detenções deste sábado aconteceram em uma praça central do sul da cidade, Union Square, onde também a polícia da cidade tinha desdobrado vários agentes.

Segundo os organizadores do protesto, citados por "The New York Times", os detidos são 85 pessoas. Deles, cinco disseram que tinham sido borrifados com spray de pimenta. As manifestações foram coordenadas por um grupo de ativistas nova-iorquinos denominado "General Assembly", informa esse jornal.

A maioria dos "indignados" nova-iorquinos que protesta contra a crise econômica global permanece acampada em dois parques privados do sul da cidade, onde podiam ficar se tivessem a autorização de seus proprietários.

Após os incidentes, vários manifestantes voltaram para suas zonas de camping, segundo o jornal nova-iorquino.

Esta semana foram detidas outras 16 pessoas por terem pintado grafitis ou usarem máscaras como a que aparece no filme "V de Vingança" (2006), pois segundo um porta-voz oficial, a lei do estado de Nova York que data de 1845 proíbe que duas ou mais pessoas usem máscaras em uma mesma concentração.

E os EUA ainda afirmam ser o país da democracia que libertará o Oriente Médio de ditadores e ditaduras... Pelo visto a máxima americana só vale mesmo nos filmes de Hollywood!
Protesto nos E.UA é idêntico aos do Estado de São Paulo.
Você protesta e vai em cana, legal né? Democracia aonde?

Go Girls: Skatista Leticia Bufoni

A Comissão da Verdade e os argumentos cínicos da direita


Na avaliação de Nilmário Miranda, ex-secretário nacional dos Direitos Humanos no governo Luíz Inácio Lula da Silva, a aprovação da Comissão da Verdade pela Câmara dos Deputados (dia 21) foi o quarto momento da redemocratização desde a Lei de Anistia (1979), a criação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos (1995) e da Comissão da Anistia (2001).

É um longo período, que pode ser contado em décadas desde 1979, no qual se repete a lentidão dos passos progressistas e democráticos no Brasil, travados pelo freio representado pelo medo conservador da verdade, medo que impõe negociações e delongas.

Na questão da apuração dos assassinatos políticos, tortura e atentados aos direitos humanos cometidos durante a ditadura militar (1964-1985), estes interesses estão vivos, atuantes e têm representação no Congresso Nacional, como se pode ver mais uma vez na tramitação e demora para a aprovação da Comissão da Verdade, embora ela exista e funcione em cerca de 40 países que fizeram o trânsito de regimes ditatoriais para a democracia.

A resistência contra a apuração e revelação dos responsáveis por aquele passado tenebroso é diretamente proporcional à força política ainda mantida por setores da classe dominante envolvidos com a repressão política. O passado destes setores é a fonte do medo à verdade. Eles foram a face civil da ditadura e estiveram envolvidos no mínimo com o financiamento do aparato repressivo e, evidentemente, usam todo seu poder para impedir que a verdade da tortura e assassinato políticos seja exposta para a nação.

Há também aqueles que tergiversam e querem uma apuração “imparcial” que envolva também militantes da resistência democrática que pegaram em armas contra a tirania. O deputado da direita Jair Bolsonaro tentou evitar a obrigatoriedade de militares atenderem às convocações para depor. Foi derrotado pelo plenário na votação da Comissão da Verdade. O ex-ministro Jarbas Passarinho, importante quadro da direita militar desde a década de1950 e expoente da ditadura militar, quer incluir a apuração da atividade dos guerrilheiros no Araguaia, opinião hipócrita, primeiro porque a própria ditadura escondeu os corpos dos guerrilheiros presos e assassinados por agentes da repressão que, mais de 40 anos após aqueles acontecimentos, insistem em ocultar e manter em segredo a barbárie da repressão e o fim dado aos restos mortais daqueles heróis. E depois porque o alvo de Passarinho é o Partido Comunista do Brasil. Qual o significado de sua opinião? Não havendo guerrilheiros para julgar pois foram assassinados e seus corpos escondidos, ele quer colocar em julgamento o PCdoB, que dirigiu a resistência democrática e patriótica no Araguaia. Passarinho esconde, por traz do biombo da “imparcialidade”, um sólido sentimento revanchista, anticomunista e antidemocrático.

Alegações conservadoras como estas repercutem na Câmara dos Deputados. A deputada comunista Jandira Feghali (PCdoB-RJ) qualificou-as, corretamente, como cínicas. “Tivemos, lamentavelmente, que ouvir argumentos cínicos daqueles que pretendem tratar da mesma forma os atos criminosos cometidos durante o período da ditadura militar" e a resistência contra a ditadura, acusou a parlamentar.

A Comissão da Verdade terá sete membros nomeados pela presidente Dilma Rousseff, mais outros 14 servidores do governo federal. Seu objetivo, expresso na lei que a criou, será, entre outros, esclarecer as graves violações de direitos humanos ocorridas em seu período de investigação, que vai de 1946 a 1988 mas cujo foco é a ditadura, de 1964 a 1985; esclarecer de maneira circunstanciada os casos de torturas, mortes, desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres e sua autoria; identificar e tornar públicos as estruturas, os locais, as instituições envolvidas naqueles crimes, incluindo suas eventuais ramificações nos diversos aparelhos estatais e na sociedade; recomendar a adoção de medidas e políticas públicas para prevenir violação de direitos humanos e assegurar sua não repetição, promovendo a efetiva reconciliação nacional.

Suas limitações são previsíveis. A principal delas será o impedimento de julgar ou criminalizar os torturadores e assassinos políticos da ditadura, protegidos pela Lei de Anistia e pela interpretação vigente que acatou a proteção aos chamados “crimes conexos" que figura naquela lei. Mesmo assim, sua constituição – que agora depende de aprovação pelo Senado – é um grande passo democrático. A Comissão da Verdade vai identificar os responsáveis por aqueles crimes, expondo-os ao conhecimento do país. Se efetivamente isto ocorrer, corresponderá na prática a um julgamento e uma condenação morais da ação criminosa daqueles agentes da repressão política.

Outro avanço é representado pela determinação de propor ações contra a tortura que ainda ocorre em delegacias brasileiras, uma herança perversa que se mantém justamente pela impunidade que protege aqueles que cometem violências contra presos que estão sob custódia do Estado.

Além disso, há uma promessa implícita na aprovação da Comissão da Verdade, expressa pela esperança manifestada por Nilmário Miranda de que ela não encerre o processo nem seja a última página da transição, mas um passo no rumo do estabelecimento da Justiça – e fortalecimento da democracia, pode-se agregar. Esperança com partilhada por outro ex-secretário nacional dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, para quem a revelação daqueles casos escabrosos poderá levar o Judiciário a uma nova jurisprudência, permitindo a punição dos torturadores e assassinos políticos. Este será um novo passo e, dada a resistência conservadora cúmplice daqueles crimes, uma nova luta.

Professores denunciam perseguição dos Tucanos em MG

Vídeos denunciam perseguição policial e provocações do governo mineiro à greve dos professores do estado. Abaixo, o deputado estadual Rogério Correia (PT) relata como policiais a paisana têm intimidado com ameaças lideranças da categoria. Em seguida, o assessor do deputado estadual Luis Humberto Carneiro (PSDB), provoca os professores acampados na Assembleia Legisativa de Minas (ALMG), dizendo: “Se eu ganhasse 712 [reais], ia ser servente de pedreiro”.

A Coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, e o deputado Rogério denunciaram que a categoria, em greve há mais de 100 dias, sofreu intimidações por parte da polícia. No vídeo, Rogério apresenta denúncias e cobra providências da polícia militar.

Os vídeos seguintes revelam que o jornalista Flávio Castro, assessor do deputado estadual Luis Humberto Carneiro (PSDB), provocou os professores acampados na Assembleia Legisativa, dizendo: “Se eu ganhasse 712 [reais], ia ser servente de pedreiro”.

De uma tacada só, o jornalista ofendeu os professores — em greve pelo pagamento do piso da categoria estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) — e os serventes de pedreiro.

Flávio Pena é tucano e o deputado Luis Humberto Carneiro, o líder do governo Antonio Anastasia na Assembleia Legislativa mineira.




Em outro vídeo, uma professora em greve desabafa e chora diante da repressão e provocações que sofre o movimento. "Um servente de pedreiro soa o dia inteiro para construir Minas Gerais":

Simplesmente uma vergonha o que essa Tucanada fez e ainda faz, ridículo...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

McDonald’s e o inferno do trabalho


Pesquisa aponta que o McDonald’s é a empresa que mais contrata no Brasil e uma das cem melhores empresas para se trabalhar no país. A avaliação divulgada nesta semana foi produzida pelo Instituto Great Place to Work – que atua no país em parceria com a revista Época (Editora Globo). No entanto, a rede de fast food é alvo de denúncias de funcionários e do Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis e Restaurantes de São Paulo (Sinthoresp). As principais denúncias são em função dos baixos salários e ambiente de trabalho degradante.
No último ano, em um acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT) da 2ª Região, em São Paulo, o McDonald’s teve que pagar multa de R$ 13,2 milhões e cumprir uma série de adequações trabalhistas. Na investigação, o MPT comprovou várias irregularidades, como extensas jornadas de trabalho (com prorrogação além das duas horas extras diárias permitidas por lei), ausência do período mínimo de 11 horas de descanso entre dois turnos, falta de descanso contínuo de 24 horas pelo menos uma vez por semana e o cumprimento de toda a jornada em pé, sem local para repouso. Também foi constatado o fornecimento de alimentação inadequada aos seus funcionários, entre outros pontos.
Pesquisa a favor

O McDonald’s há 13 anos está na lista das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Nos sub-rankings, a empresa ocupa o primeiro lugar nas que mais contratam e com maior número de jovens. Também aparece entre as que possuem o melhor treinamento de funcionários (17º) e com maior número de mulheres (20º). A contratação é uma das práticas culturais analisadas pela pesquisa, como comenta a gerente de marketing do Instituto, Viviane Rocha.“O que a gente viu no McDonald’s é que além dele ser a que mais contratou, ele tem um lado de uma preocupação muito grande de contratar alinhado com a cultura dele”. Ela também aborda o perfil jovem do trabalhador contratado pela rede. O que, para a pesquisa, justificaria a alta rotatividade de funcionários na empresa.“O McDonald’s tem um estilo de contratar pessoas muito jovens, em início de carreira. É uma marca forte, na qual se consegue fazer um currículo bem feito. Mas para os funcionários, dentro da nossa pesquisa, a gente avalia que é um excelente lugar para trabalhar”.A metodologia divulgada pelo estudo atribui peso de 67% para a opinião dos funcionários, através de 58 afirmativas fechadas e duas perguntas abertas. Os outros 33% são de respostas abertas vindas do setor de recursos humanos das empresas.
A pesquisa é lançada em uma edição especial da revista Época, no dia 20 de agosto, com o título de “Guia Melhores Empresas para Trabalhar 2011/2012”. No Brasil, foram avaliadas 923 empresas. O mesmo estudo é realizado em outros 45 países.
Sindicato contra

O Sinthoresp – que moveu a ação geradora da multa milionária ao McDonald’s –, recebe com frequência denúncias de funcionários. Entre as mais constantes estão aquelas sobre a jornada móvel e variável e a despensa de mulheres durante a gravidez. O advogado do Sindicato, Rodrigo Rodrigues, explica como é a remuneração neste tipo de jornada aplicada pela rede de fast food.“Você tem 220 horas mensais para cumprir perante a empresa. Mas você pode trabalhar em um mês 40, 50 horas. E vai receber pelo horário trabalhado. Você pode receber R$ 650, como também R$ 50, R$ 100”.O valor da hora trabalhada no McDonald’s é de R$ 2,38 – como divulgado em reportagem do jornal Brasil de Fato com o contra-cheque de um funcionário.Para Rodrigues, a explicação para os índices de entrada e saída de trabalhadores na empresa está nos baixos salários e, também, nas condições precárias de trabalho.
“A rotatividade do McDonald’s chega a 90%. Mais que seis meses, dificilmente eles [os funcionários] ficam. Porque, primeiro, a jornada é muito extenuante. Na verdade, isso não é trabalho, é exploração. Ainda mais quando se trata de crianças e jovens de 14 a 18 anos”.
Atualmente, o Sinthoresp move ação na Justiça pedindo a aplicação a convenção coletiva proposta pelo Sindicato, que tem salários e benefícios melhores aos praticados hoje. Outra ação judicial importante foi a do Ministério Público no Paraná, que ganhou a ação contra a cláusula da jornada móvel e variável no Tribunal Superior do Trabalho no estado.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Especial Skate na Água

Wakeboarding praticado em diversas represas, rios, lagos, piscinas evoluiu de uma maneira surpreendente.
Agora meu amigos o lance é "Wakeskate" a modalidade que chama atenção pela suas manobras de giro com a dimensão bacana de ondas que viram transição perfeitas igual o skate tradicional praticado nas ruas do mundão.

O dia..

Mais um rolê..

Especial Longboard


Mistura de Long Street ..

Ladeiras  insanas

Carvebord em Rio Claro

Esporte radical mais conhecido como “Carveboard” vem ganhando novos adeptos pelo Brasil, confira a matéria gravada na cidade de Rio Claro.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Marcelo Formiguinha na Europa

Olha que loco, quem conhece a história do Formiga tá ligado..
Tu merece...

Bueiro Sound: Pentágono

Música- Pelo Que eu Sei

Fazer faculdade no Brasil pode aumentar salário em mais de 150%


Investir em uma formação de ensino superior resulta em ganhos futuros. A conclusão faz parte de relatório divulgado hoje (13) pela Organização para a Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o documento, no Brasil, ter curso superior resulta em um aumento de 156% nos rendimentos. É o mais alto índice entre todos os 30 países pesquisados.

O estudo aponta que, nos países analisados, em média, um indivíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.

De acordo com a OCDE, no Brasil, 68,2% dos indivíduos que completaram a universidade ou um programa avançado de pesquisa ganham duas vezes mais que a média de um trabalhador. O estudo aponta, ainda, que 30,1% dos brasileiros entre 15 e 19 anos não estão estudando e que, desses, 16,1% estão empregados, 4,3% estão desempregados e 9,7% não estão na força de trabalho.

A população brasileira de 15 a 29 anos e com mais estudo é a que tem menor probabilidade de estar desempregada. Entre a população dessa faixa etária que está fora do sistema educacional, 6,2% dos graduados da educação superior estão desempregados. Na mesma situação, estão 10,2% dos jovens que concluíram o ensino médio e 5,58% dos que não concluíram esse nível de ensino.

A falta de qualificação de nível médio é, de acordo com o estudo, “um sério impedimento para encontrar emprego”. Jovens que não concluem o ensino médio e que não estão estudando estão 21 pontos percentuais menos propensos a encontrar um emprego.

A OCDE avalia que há um “alto nível de vulnerabilidade” na educação brasileira, principalmente entre os estudantes com 15 anos de idade. Cerca de 50% deles apresenta baixa pontuação em leitura. Entre os países que participaram do estudo, a média é 19%.

Além disso, o risco de obter essa pontuação baixa é uma vez e meia maior para estudantes com desvantagem de origem socioeconômica; 1,3 para os meninos em relação às meninas; e 1,3 para estudantes cujos pais têm baixo nível de escolaridade.

O relatório aponta também que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o segundo ciclo da educação secundária (ensino médio), equivalente a uma elevação de 121%.

“O mundo reconhece que o Brasil fez, na última década, o maior esforço de investimento na educação básica entre todos os países avaliados [pela OCDE]”, comemorou o ministro da Educação, Fernando Haddad, após participar da abertura de um congresso internacional sobre educação, ocasião em que comentou o relatório.

No entanto, a OCDE disse também que o total do produto nacional investido pelo Brasil em educação continua abaixo da meta da organização. No Brasil, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação cresceu 1,8 ponto percentual, passando de 3,5%, em 2000, para 5,3%, em 2008. A média da OCDE ficou em 5,9% em 2008. Para Haddad, se o país mantiver “o passo dos investimentos”, conseguirá alcançar o percentual dos países ricos.

IPad do Brasil deve chegar ao mercado em dezembro


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, informou nesta terça-feira (13) que a fábrica da Apple em Jundiaí (SP) está pronta para ser inaugurada e produzir iPads que chegarão ao mercado até dezembro, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
"No início muitos duvidaram, mas será a primeira vez que a empresa produzirá iPads fora do território chinês. Estamos dando um grande passo para a inclusão digital no país", afirmou. Mercadante informou ainda que o governo federal anunciará nos próximos dias o investimento em uma grande fábrica de games na Zona Franca de Manaus.
"A indústria de games tem faturamento maior e emprega cinco vezes mais que a de hardware, por exemplo. É uma fábrica de ponta que abrirá um mercado promissor para o Brasil'', resumiu, sem revelar o nome da empresa e mais detalhes do negócio.
A aposta em tecnologia e inovação é uma das metas previstas no Plano Brasil Maior, detalhada pelo ministro aos senadores na manhã desta terça-feira. Para ele, o país terá que investir nestas áreas se não quiser ser um mero exportador de commodities, como a soja e o suco de laranja.
Segundo números apresentados pelo ministro, o déficit comercial brasileiro no setor de tecnologias da informação e comunicação foi de R$ 18,9 bilhões em 2010. Para reverter o quadro, ele anunciou medidas para fortalecer a indústria nacional e a cadeia produtiva, como a ampliação de linhas de financiamento do BNDES e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e o investimento no Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), empresa pública, com sede em Porto Alegre, especializada na produção de chips.

Carlos Marighella vira filme e traz música inédita de Mano Brown

"Um dia, faz 40 anos, eu estava indo com meu pai para a escola e ele disse: 'Vou te contar um segredo: seu tio Carlos é o Carlos Marighella'". Assim começa o documentário "Marighella", de Isa Grinspum Ferraz, com estreia prevista para outubro.
Em uma hora e 40 minutos, "Marighella" desfia a trajetória do ícone da esquerda brasileira que acabou baleado e morto dentro de um Fusca em 1969, em São Paulo.

Meio século da história do país pode ser contado a partir dos acontecimentos em sua vida: a gênese do comunismo baiano, mulato, do qual Jorge Amado era partidário; o conflito entre integralistas e comunistas; a legalização do Partidão; a clandestinidade; a frustração com Stálin; o golpe militar e, por fim, a luta armada.

Mas o que torna "Marighella" único é o olhar íntimo que só quem era de dentro da família seria capaz de documentar: "Tio Carlos era casado com tia Clara. Eles estavam sempre aparecendo e desaparecendo de casa. Era carinhoso, brincalhão, escrevia poemas pra gente. Nunca tinha associado o rosto dele aos cartazes de 'Procura-se' espalhados pela cidade", continua a voz em off da própria Isa, que assina direção e roteiro do filme.

"A ideia é desfazer o preconceito que até pouco tempo atrás havia contra meu tio. Era um nome amaldiçoado, sinônimo de horror. Além da vida clandestina e do ciclo de prisões e torturas, procuramos mostrar também o poeta, estudioso, amante de samba, praia e futebol, e acima de tudo o grande homem de ideias que ele foi", diz Isa, socióloga formada na USP.

Na esteira da pesquisa que foi feita, surgiram algumas revelações. Clara Charf, companheira de Marighella de 1945 até sua morte, hoje aos 86, desenterrou uma pasta que pertencia a ele, na qual aparecem correspondências, mapas e esboços de ações guerrilheiras.

A produção também descobriu uma gravação de Marighella para a rádio Havana, de Cuba. Em sua fala tipicamente cadenciada, ele anuncia o rompimento com o Partido Comunista e a adesão à luta armada. Mesma época em que intelectuais europeus como o cineasta francês Jean-Luc Godard passam a enviar remessas de dinheiro em apoio à sua causa.

O filme ainda traz trilha sonora de Marco Antônio Guimarães e Mano Brown e depoimentos esclarecedores de militantes históricos, como o crítico literário Antonio Candido: "Marighella encarnava moral e psicologicamente o seu povo. Ele era pobre e não abandonou sua classe".

Já a judia Clara enfrentaria resistência do pai ao assumir o relacionamento, no que acabou se transformando numa versão tropical de "Romeu e Julieta". "Carlos era preto, comunista e gói (não judeu)", lembra Clara, aos risos. "Mas era muito doce e, no fim, conquistou a todos."

Marighella lembra Public Enemy e Racionais, diz Mano Brown



 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Terrorismo mundial

Terrorismo por terrorismo, qual foi pior?
As torres gêmeas ou as bombas de Hiroshima e Nagazaki?

Enem "reprova" 63,64% das escolas; 99% delas são públicas


Mais da metade das escolas foi “reprovada” no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010: exatas 63,64% de todas as que tiveram a nota das provas objetivas divulgadas não conseguiram atingir a nota média de 511,21. Ou seja: se o que estivesse em jogo fosse a aprovação ou a reprovação, elas não “passariam de ano”.

No total, 12.532 das 19.689 escolas com médias objetivas divulgadas pelo MEC tiraram nota menor que 511,21. Delas, 12.105 –99,4%– são das redes públicas de ensino. Outras 4.211 unidades tiveram menos de 2% de todos os alunos e menos de 10 estudantes participando das provas objetivas e de redação e, por isso, não entram na conta.
É possível dizer que o desempenho da rede pública piorou em relação a 2009. Naquele ano, as unidades geridas por Estados, municípios e União representaram 96,35% das que ficaram abaixo da então média de 501,58 pontos. Todas as comparações são feitas com escolas de ensino médio regular, excluindo a EJA (Educação de Jovens e Adultos), que não teve os dados de 2010 divulgados.
Comparação de desempenho no Enem
Prova objetiva                   2009                                      2010
Nota média                      501,58                                   511,21
Maior nota                        730,02                                   722,68
Menor nota                       356,60                                   367,77
Escolas abaixo
da média                          66,37% (11.975)                  63,64% (12.532)
Quantas públicas
abaixo da média?           96,35% (11.538)                  99,4% (12.105)
Quantas privadas
abaixo da média?           3,65% (437)                          0,06% (427)
Escolas acima
da média                          33,63% (6066)                      36,36% (7157)
Quantas públicas
acima da média?            31,26% (1896)                       33,16% (2373)
Quantas privadas
acima da média?            68,74% (4170)                       66,84% (4784)
Escolas com notas
divulgadas (EMR)            18.041                                    19.689


A situação pode ser ainda pior, já que em 9.176 dessas escolas abaixo da média (mais de 70% delas) a participação dos alunos não chegou à metade do total de matriculados. Ou seja: sendo o Enem voluntário, a tendência é que estudantes em tese mais “preparados” façam a prova, mesmo que, como mostra o resultado, não estejam exatamente bem qualificados. Além disso, há escolas que colocam somente seus melhores alunos para prestar o exame.
Como ler os dados?
Por conta da TRI (Teoria de Resposta ao Item), quanto mais longe da média a escola estiver, muito melhor (ou muito pior) será o desempenho dela. Isso quer dizer que a proficiência de uma unidade que tirou 511,22 (0,1 acima da média) não é muito diferente de outra que teve nota 511,20 (0,1 abaixo). No entanto, uma escola 600 saiu-se bem melhor do que uma 400.
Para chegar à nota da prova objetiva por escola, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) calcula as menções nos exames de linguagens e códigos, matemática, ciências humanas e ciências exatas e da natureza de todos os alunos e tira uma média.
Como a nota média é só da objetiva, é possível que, no ranking geral, a escola tenha conseguido uma posição maior, já que a nota da redação pode ter compensado a menção final. É como um aluno que tem duas avaliações em um bimestre: se ele obtiver uma nota ruim na primeira prova, pode compensar na segunda.
Mas, segundo o Inep, não é possível comparar as notas de redação, já que a correção delas não está em TRI.
Como escolher escola
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi criado para avaliar a qualidade do ensino médio. Desde 2006, o MEC (Ministério da Educação) tem divulgado a nota do Enem por escola, com dados da prova do ano anterior. E esse indicador tem sido bastante utilizado como critério de escolha da escola -- principalmente entre as particulares.
A rocomendação é que os pais prestem atenção nos seguintes quisitos: taxa de participação, fazer a comparação entre escolas semelhantes e considerar outros fatores, além da nota do Enem.